A GRAÇA SALVA QUEM QUER.
14:00Apenas Evangelho
Enquanto
meditava
Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí
dois homens que te
procuram, levanta-te, pois,
desce e vai com eles,
nada duvidando, porque eu os enviei. E,
descendo
Pedro para junto
dos homens,
disse:
Aqui me tendes;
sou eu a
quem buscais? A que viestes? Então,
disseram:
O
centurião
Cornélio, homem reto e temente a Deus
e tendo
bom testemunho
de toda a nação
judaica,
foi
instruído
por um santo
anjo para chamar-te
a sua casa e ouvir as tuas palavras. Pedro,
pois,
convidando-os a
entrar,
hospedou-os.
No dia
seguinte,
levantou-se e
partiu com eles e também alguns irmãos dos que habitavam em Jope
foram em sua companhia.
Atos 10: 19-23
por Sandro VS
Vimos no post anterior (http://apenasevangelho.blogspot.com.br/2012/07/obras-falta-te-o-evangelho.html) que a salvação não se encaixa nos trilhos das obras, mas desliza sem impedimentos pelo caminho da GRAÇA.
Para que Cornélio fosse salvo, era necessário que ouvisse o EVANGELHO, e deixasse o caminho da religião meritória, mas a pergunta é: “Por que chamar Pedro, que estava a 45 quilômetros, em Jope, quando Filipe, o evangelista, já estava em Cesaréia (Atos 8:40)”?
Felipe já havia evangelizado Samaria, povo rejeitado pelos judeus, e Pedro tinha ido confirmar as conversões samaritanas. Mas, Pedro ainda não tinha, por si mesmo, anunciado o Evangelho a nenhum gentio. A maioria dos judeus acreditava que Deus não tinha nada haver com os gentios, e mais, que os favores de Deus eram somente para os judeus. Algumas vezes até chegavam a dizer que não se devia ajudar uma mulher gentia dar a luz, porque isso seria simplesmente trazer outro gentio ao mundo. Pedro ainda tinha este conceito judaico exclusivista no coração, por isso, o anjo o manda chamar, ao invés, de mandar chamar Felipe.
Enquanto os enviados de Cornélio estavam ainda a caminho de Jope, o plano divino colocou em curso seu segundo ato. Pedro, por volta do meio-dia, sobe até o terraço da casa de Simão, o curtidor, para orar e, depois disto, enquanto esperava o almoço, teve uma visão. Um lençol descia suspenso pelas suas quatro pontas, o peso para que este lençol descesse desta maneira, consistia em que envolto nele, havia todos os animais que a lei proibia aos judeus.
Pedro, mais do que depressa, coloca sua religiosidade à frente da ordem divina, pois, como um religioso, nunca havia ingerido tal comida e, assim, nunca tinha quebrado esta regra da Lei. Mas, a resposta divina foi direta: “Não chames de profano o que Deus purificou”. Pedro ainda não tinha discernido a visão, quando a mesma voz o alertou a que fosse com os homens que o procuravam, e não duvidasse de nada.
Pela primeira vez o Evangelho iria anunciar a GRAÇA eficaz aos não judeus, e mais, faria isto por meio de um apóstolo que ainda não estava completamente liberto da religião exclusivista.
A religiosidade aceita os iguais enquanto iguais, e se relaciona com os iguais enquanto iguais, mas, a GRAÇA, se revela a quem quer, mesmo que estes não façam parte do circulo de pessoas que a religião quer ver salva, ou ainda, parte do círculo de pessoas que a religião quer que permaneçam perdidas.
Portanto, neste sentido a GRAÇA é para todos, ou seja, para todos os que estão além do nosso conceito religioso de salvação, assim, a GRAÇA salva a quem quer salvar.
Soli Deo Glória!
0 comentários