por Flávio Santos
(Leia Apocalipse 2.17)
(Leia Apocalipse 2.17)
Há quem diga que o que se pode entender do livro de Apocalipse está nos três primeiros capítulos. O restante está fora do alcance daquilo que possamos entender e, por isso, é alvo de conjecturas e especulações. 
No que diz respeito ao Apocalipse, como livro inspirado e bíblico, apresenta ao leitor que dele se aproxima, a certeza da Glória do Cristo vencedor, da Igreja que triunfou sobre os sofrimentos e o pecado e a derrota do diabo. 
Independentemente, se acredita que pode-se entender apenas os três primeiros capítulos, ou o livro inteiro, o que sabemos é que existem aplicações práticas para as nossas vidas e Igrejas. 
Isto posto, o capítulo dois apresenta Jesus dizendo para João escrever à Igreja que estava em Éfeso. 
Nas palavras à Igreja em Éfeso, Jesus fala sobre as suas prerrogativas. Aquele que tem na sua destra sete estrelas e que anda nos sete castiçais de ouro. 
Os castiçais de ouro eram as sete igrejas, a quem Jesus dirige as suas palavras. Isto quer dizer que Jesus caminhava no meio das Igrejas: 
E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.  Apocalipse 1:13-15 
Por andar no meio da Igreja de Éfeso, Jesus a conhecia muito bem, e por conhecê-la, traz elogios e advertências àquela Igreja. 
O primeiro elogio é que não caíram nos erros dos falsos mestres; colocando à prova os que diziam serem apóstolos, mas não eram. 
O segundo elogio é que tiveram paciência nos sofrimentos pela causa do Evangelho. 
O terceiro elogio é que não se cansaram de trabalhar pelo nome de Jesus. 
O quarto elogio é que, como Jesus, odeiam as obras dos nicolaítas. 
O problema é que Jesus não vê apenas motivos de elogios naquela igreja, Jesus vê, também, algo que não é conforme uma igreja firmada Nele. 
Jesus tem algo contra aquela igreja. Uma advertência contra a igreja de Éfeso: 
Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. 
A Igreja de Éfeso perdeu o PRIMEIRO AMOR. 
Jesus começa dizendo que conhece as obras da Igreja. Conhece o que estão fazendo e o que deixaram de fazer. 
A igreja de Éfeso se preocupou tanto em manter a firmeza doutrinária, em se manter paciente nos sofrimentos, em trabalhar para Jesus, em odiar os nicolaítas, que se esqueceu de se preocupar com o primeiro amor, de praticar as obras que são filhas de um coração que ama a Deus. 
Assim, a consequência de não voltar ao primeiro amor é a mais terrível para uma igreja: BREVEMENTE A TI VIREI, E TIRAREI DO SEU LUGAR O TEU CASTIÇAL. 
O castiçal era o lugar onde Jesus andava no meio da Igreja. O castiçal era o lugar em que a igreja mantinha a comunhão com Jesus. O castiçal era o lugar onde Jesus manifestava o seu poder. 
Se a igreja não se arrependesse, Jesus viria e tiraria o castiçal de sua presença. Mas, como o texto é uma convocação aos que tiverem ouvidos para ouvir o que Espírito diz às Igrejas, Jesus não queria que aquela Igreja perdesse o seu castiçal, Mas que, principalmente, que voltasse ao primeiro AMOR. 
Portanto, para que a Igreja de Éfeso voltasse ao primeiro amor, Jesus diz a ela que: Trouxesse à memória o primeiro amor; que se arrependesse de ter abandonado-o; e que praticasse as primeiras obras. 
Ouça o que Espírito está dizendo a você: VOLTE AO PRIMEIRO AMOR. 
Apenas no Evangelho.
 

 
 
 
 
 
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