O problema foi quando ele colocou o nome Deus na sua defesa renhida, como se o Pai fosse a qualquer momento repetir o mesmo testemunho que declarou acerca do Filho em certa ocasião: 

“ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM SINTO PRAZER”. 

Para defender-se da reportagem da revista americana acerca da sua fortuna, expôs documentos sigilosos como quem leva exames para comprovar uma cura que alega ter recebido pela fé. 

Para justificar os quatro milhões que diz ser sua pobre renda de pastor disse que Deus o recompensou por sua dedicação e empenho, pois está pronto a defendê-lo sempre que necessário. 

Para mostrar que Deus pode sempre contar com sua sanguínea aplicação, “amou” os que não têm a revelação do Evangelho dentro si, arremessando-os para o mais longe possível da Graça e do Cristo que a derramou sem medidas. 

Para defender a classe pastoral em nome de Deus, asseverou para a mídia que a maioria dos pastores ganha pouco e que nunca chegarão ao seu nível de responsabilidade, desnivelando a tal lei da recompensa divina. 

Não tenho dúvidas de que ele se saiu bem, pelo menos na interpretação dos “evangélicos” brasileiros e, que nesta mesma interpretação, se sairia bem diante de qualquer outro apresentador. 

Mas não podemos esquecer que passamos todos os dias de nossas vidas em uma audiência de frente com Deus. Aquele que conhece o coração e, por isto mesmo, não precisa esperar por argumentações. Diante Dele toda a defesa é vã, pois Ele é a justiça. 

Para este encontro diário, de Frente com Deus, só podemos aproveitar de tudo o que foi falado de frente com Gabi, à oração feita pela própria apresentadora no final da entrevista: 

Que Deus nos perdoe! 

É APENAS no EVANGELHO que não há medo em estar frente a frente com Deus todos os dias, simplesmente por que nos foi revelado que em Cristo estamos reconciliados com Ele para sempre. 

Soli Deo Glória!