O Evangelho possui palavras duras e enfáticas. Palavras de ira e julgamento. 

As Palavras são assim, porque o homem pecador precisa de restauração, pois se afastou dos caminhos do Senhor. Está entregue às suas paixões e desejos errados. 

O Evangelho convida-o a voltar para o Senhor. É um convite para um retorno à restauração e à presença do Senhor. É convite para que as feridas sejam saradas e ligadas. 

É um caminho para uma vida de restauração e abundância na presença de Deus. É um caminho para o conhecimento de Deus, dos Seus mandamentos, do Seu caráter e de Suas obras. 

É uma caminho que não se faz pela via da religiosidade. A religiosidade é passageira. A bondade do homem é como uma nuvem da manhã e um orvalho da madrugada que logo passa. A religiosidade do homem não pode restaurá-lo, pois não permanece como a sua vida. 

O Evangelho quer obediência, não religiosidade de sacrifícios e rituais para que a comunhão com o Senhor seja restaurada. A religião anestesia o pecador para não sentir mais culpas de seus pecados. 

A religião é um anestésico que você encontra nas mais diversas manifestações humanas, que tentam pelos seus dogmas religar o homem a Deus, anestesiando-o no cumprimento de rituais, doutrinas e tradições humanas. 

O Evangelho, por outro lado, é o antídoto que cura o homem, pois quem o reconciliou e o religou a Deus foi o próprio Deus em Cristo e Sua obra na Cruz, não lhes imputando o seu pecado. 

Portanto, não se anestesie com a religião, mas beba do antídoto do Evangelho, pois é o único caminho para a completa restauração e reconciliação com Deus. 

Pense nisso!