CRÉDITO NO CÉU, EU?

09:47Apenas Evangelho

E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz. 
Colossensses 2: 13-14









Por Sandro VS

Como diz uma personagem de um humorista "quem não tem dinheiro, conta história". Alguns "artistas" evangélicos, para conseguir dinheiro, adotaram este método, de narrar contos, como este que intitula o post. Ou seja, se quem não tem dinheiro só tem histórias para contar, nada mais normal do que arrumar uma história que me dê crédito, e mais, que me dê crédito não só horizontal, mas também vertical, pois só alguém fora de si não daria crédito a quem o possui diante do dono do mundo.

Agora, não consigo entender como Paulo, alguém descreditado por alguns cristãos de sua época, mas creditado por Deus, não usufruiu de tal saldo celestial. Pelo contrário, ao olhar para a cruz viu nela cravada um boleto em seu nome, o valor desta fatura era uma vida inteira de delitos que atestavam uma dívida que só seria paga com a vida, assim, se tinha algo que lhe faltava era crédito. Mas também notou que este boleto estava rasurado, sim, esta é a palavra grega usada aqui para "CANCELADO", literalmente "LIMPAR ESFREGANDO", ou ainda "COBRIR COM VISGO", um arbusto de três centímetros que produz uma substância viscosa.

Esta fatura, e esta é exatamente a palavra para ESCRITO DE DÍVIDA, uma nota escrita à mão na qual alguém reconhecia que recebeu dinheiro por empréstimo, e que teria de pagar em um tempo determinado, estava mais que vencida. Assim, tal crédito nunca existiu, pelo contrário, o que sempre existiu foi enorme falta dele.

Quem pagou a conta, fez questão de demonstrar tal ato. Não só carimbou esta fatura, autenticando o pagamento, mas o fez até rasurá-la, e por fim cravou-a em lugar onde as dívidas eram pagas com a vida, um instrumento de punição para quem não tinha mais crédito algum com que saldar suas dívidas.

Crédito no céu, eu? De jeito nenhum!

Pelo contrário, o descreditado na terra possuía (e eternamente possui) um vasto crédito no céu e por isso pôde assumir minha dívida, e o fez resgatando-a "à vista", não deixando nem os juros por minha conta. Nunca alguém possuiu tal crédito, pelo contrário, todos eram vigaristas, estelionatários que já estavam com sua condenação decretada.

Mas graças a Deus que enviou e creditou seu Filho para saldar a dívida.

Soli Deo Glória!


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