Mas vejo que poucos entendem para "quem" isto foi pago, pois a maioria dos cristãos vivem como se tivesse sido negociados, emprestados ou arrendados na Cruz. É como se Jesus os tivesse alugado por período de tempo das mãos dos "suposto" proprietário antigo, isto é, pagou um preço ao diabo que detinha nossos direitos sob sua tutela e, que muito sagazmente, incluiu uma cláusula nas entrelinhas deste contrato exigindo um reempossamento na eternidade.  

O preço não foi pago ao diabo e a nenhum dos seus demônios, mas Jesus pagou o preço para Deus. 

O preço cobrado por Deus pelo pecado foi muito alto. A ponto de, depois do seu surgimento, todos morrerem. Pois o salário pago àquele que se empenha em trabalhar para o pecado que está em si é a morte. O problema é que todos pecaram, ou seja, todos se empenharam, com horas extras, a serviço do pecado que os habita, de maneira que todos receberam o salário justo pelo seu trabalho, A MORTE. 

Esta morte não é o óbito, isto é, a falência dos órgãos e dos sentidos por completo, mas é a morte da alma. A alma morta é aquela que está longe de Deus, afastada pelo pecado. "Viver" esta morte resulta em, depois do óbito, nunca mais livrar-se dela, ou seja, receber vitaliciamente seu pagamento, morte eterna. 

Como pagar um preço tão alto a Deus se todos estavam contratados e, incansavelmente, trabalhando para o pecado que estava em si? 

Mas Deus, antes deste contrato ser assinado pelo homem, já tinha o Seu servo perfeito para desempenhar tal trabalho e pagar o preço. Alguém que poderia pagar a multa rescisória e anular o contrato que o homem assinou com o pecado que habita em si. 

Quem era este Servo? 

O próprio Deus, pois só Deus pagaria um preço tão alto para Deus. 

Como diz o pregador subversivo: 

"Na Cruz, Deus estava se entendendo com Deus ao nosso favor." 

Portanto o preço, que nem de longe podemos imaginar o valor, foi pago a Deus por Deus e o contrato assinado com o pecado foi rasurado e pregado na Cruz. (leia o post "CRÉDITO NO CÉU EU?" deste blog) 

Podemos não saber o quanto custou, mas nunca, nem por um instante, podemos deixar de lembrar para quem foi pago, pois só assim assumiremos os benefícios vigentes deste novo contrato vitalício que é a VIDA ETERNA mesmo após o óbito. 

Soli Deo Glória!