Reflexões

VENCENDO O PRECONCEITO IDIOTADO.

13:43Apenas Evangelho

por Flávio Santos.

Leia Lucas 10. 25-37

Racismo, Bulling, Homofobia e preconceitos de modo geral são todos em direção ao próximo. Ao contrário do que Jesus ensinou sobre o amor ao próximo, há ódio ao próximo. E em havendo ódio ao próximo odiamos a nós mesmos, posto que, assim como devemos amar o próximo como a nós mesmos, odiamos ao próximo como a nós mesmos. Isto por uma razão muito simples, a boca fala do que o coração está cheio... Cheio de ódio.

Jesus contou uma parábola para explicar como podemos amar o próximo e não odiá-lo. Se os que odeiam ao próximo entendessem esta parábola amariam assim como Jesus amou. 

Jesus mostra, na parábola, um sacerdote e um levita que não amaram ao próximo porque não fazia parte do “convívio” deles. Na tradição judaica para alguém ser próximo precisava ser da nação de Israel, ou seja, fazer parte do grupo dos sacerdotes, levitas, ou mestres da lei. O preconceito acontece porque o próximo não se enquadra no perfil perfeito do grupo social, ético, sexual ou religioso. E, assim, acabam não estendendo a mão do amor.

Jesus disse que os dois religiosos passaram de largo do “próximo”. Preferiram a distancia à proximidade. O preconceito idiotado passa de largo dos “iguais” que no coração de quem odeia são “diferentes”. Passam de largo no coração, pois as palavras de ofensas e as mãos que ferem estão muito próximas.

Agora, como podemos lançar fora dos nossos corações o ódio preconceituoso e, no lugar, colocar o amor inclusivo.

Primeiro, devemos amar o próximo em suas necessidades. Os que sofrem preconceito precisam de ajuda. Eles tiveram a dignidade roubada, a moral e, muitas vezes, até mesmo o corpo, espancados e deixados quase mortos da honra. Assim, como o samaritano da parábola, devemos cuidar com amor destas pessoas.

Segundo, devemos amparar e nos compadecer do “desconhecido” das preferências dos preconceituosos. O movimento da compaixão nos faz parar com tudo para ajudar e incluir os que estão sendo jogados à margem de tudo. Quem ama o próximo, vítima de preconceito, deve investir tempo, reputação e até mesmo o dinheiro para devolver a honra ao margeado.

Terceiro, devemos amar sem querer incluir o “desconhecido” em nossos conhecidos modelos preferenciais. Na parábola, o samaritano, depois de amar, foi embora e se houvesse alguma coisa a ser “paga”, saldaria na volta. Não houve pressão, mesmo que do amor, para enquadrar o que precisava de ajuda em qualquer perfil, pois o amor inclui os diferentes. Se mudanças forem necessárias o que nos amou primeiro fará cada uma.

Portanto, devemos seguir os passos do Bom Samaritano que amou o próximo, vítima de preconceito, e vencer o preconceito idiotado.

Vamos e façamos o mesmo!

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