Mensagem

MENTE CONVICTA

11:20Apenas Evangelho

Flávio Santos

Filipenses 1 

Em Atos 16 somos informados como a igreja de Filipos foi fundada. Paulo em uma de suas viagens missionários pregou em Filipos e uma igreja nasceu. Paulo deixou a igreja por causa da perseguição. Mas a levou em seu coração. Era uma igreja com a qual tinha uma ligação muito grande. 

Paulo estava preso em Roma. Era uma prisão domiciliar. Os irmãos da Igreja em Filipos que haviam se convertido, enviam um homem chamado Epafrodito para ver como Paulo estava e entregar a ele uma oferta que a igreja havia levantado para o seu sustento. Quando Epafrodito retorna para Filipos, Paulo envia uma carta para eles. O conteúdo da carta apresenta alguns propósitos: Gratidão; Orientação espiritual; E ensinar a alegria em Cristo 

No capítulo 1 vemos claramente uma verdade: A CONVICÇÃO QUE O EVANGELHO TRAZ PARA A MENTE RESULTA UMA VIDA DE ALEGRIA. Há pelo menos três convicções que a mente do cristão precisa ter. 

A convicção de que Deus não é um Deus de obras inacabadas. (1 – 11) Paulo tinha convicção que Deus havia começado uma boa obra na vida dos filipenses e não deixaria essa obra inacabada. Ele mesmo a completaria até vinda de Cristo. A obra que Deus começou e terminaria era a obra da santificação. Paulo na sua saudação escreve aos santos que estavam em Filipos. Os filipenses tinham crido em Cristo e tinham continuado a estar em Cristo. Deus começou a obra neles e estava trabalhando neles para que eles se mantivessem santos. Os filipenses eram pessoas separadas para Deus. Viviam em uma província romana, com costumes culturais e religiosos romanos. Mas mesmo assim eram os santos de Deus no mundo. 

A obra que Deus começou e terminaria era a obra que fez da igreja dos filipenses uma igreja que proclamava o evangelho. Paulo quando se lembrava dos filipenses agradecia a Deus pela vida deles e orava para que eles continuassem participando da proclamação do evangelho. Paulo diz que essa participação era contínua desde o começo, até aquele momento e não terminaria. 

A convicção que seu corpo é para glória de Deus. (12 – 25) Os filipenses estavam preocupados com Paulo. Ele estava preso em Roma, aguardando o julgamento. Como estava o coração do Apóstolo? O que seria da expansão do Evangelho? Paulo escreve essa parte para tranquilizar os irmãos. 

Paulo tinha convicção que a sua prisão contribuiu para o progresso do Evangelho. (12 – 18) De que forma Paulo pregaria para alta classe dos guardas Romanos. Como Paulo estava em uma prisão domiciliar, soldados da guarda pretoriana faziam a segurança dele e ele fez Cristo conhecido a essa elite romana. E não somente a eles, mas outras autoridades romanas. A guarda pretoriana era a guarda pessoal do Imperador. Eles trocavam o serviço de 4 em 4 horas. Assim, toda a guarda pessoal do imperador conheceu o testemunho de um homem que estava em Cristo. A sua prisão também contribuiu para outros ousassem pregar a Cristo com mais coragem. Os irmãos romanos vendo-o preso e sua paixão pela pregação, começaram também a pregar Jesus. 

Paulo tinha convicção que seria liberto da prisão para pregar o evangelho. (19, 20, 25). Paulo tinha certeza de que com as orações dos irmãos filipenses e a ajuda do Espírito de Cristo ele seria liberto para continuar a pregar. Isso não é pensamento positivo, é convicção de um homem que sabia que Deus o havia chamado para um propósito. 

Paulo diz que tinha uma ardente expectativa e esperança que não seria envergonhado. Ele tinha convicção que sairia, mas se não saísse, tudo seria para a glória de Deus. No verso 25, Paulo demonstra mais uma vez sua convicção que seria liberto e continuaria ensinando para que os filipenses tivessem alegria na fé. No verso 26, ele diz que a sua libertação faria com que os filipenses se gloriassem em Cristo Jesus. 

Paulo tinha convicção que era melhor partir para estar com Cristo, mas entendia que deveria ficar, não por ele, mas pelos irmãos. (21 – 24) Paulo entendia que viver era Cristo. Pregar a Cristo. Sendo preso ou liberto. E se morresse era lucro também. Porque morreria para estar com Cristo. Paulo tinha convicção e alegria porque sabia que vivendo ou morrendo estaria em Cristo. 

Mas por causa das pessoas e do seu chamado, ele entende que é melhor ficar vivo para trabalhar para Jesus Cristo. Ele estava cercado por todos os lados com essas questões. Ele sabia que era muito melhor partir para estar com Cristo. Todo o seu sofrimento acabaria. Mas por causa das pessoas e do chamado, ele prefere ficar para pregar. Paulo vive com sentido de existência. Paulo vive para a glória de Deus em seu corpo. 

A convicção que o chamado é para todos. (27 – 30 Paulo tinha convicção que o chamado para viver intensamente para Cristo não era somente para ele, mas para todos os cristãos. Vivam de modo digno do evangelho de Cristo. Sobre viver de modo digno entendemos que é viver como cidadãos dos céus. (3.20) É viver como o Evangelho quer que vivamos. Isso traz firmeza e faz com que que se batalhe pela fé do evangelho. Os filipenses sabiam o que era ser um cidadão romano em todos os costumes. Paulo diz que eles deveriam ser cidadãos dos céus. 

Em nada os filipenses deveriam se sentir intimidados pelos adversários. A igreja estava enfrentando oposição da sociedade pagã de Filipos. Paulo diz para eles não se intimidarem com a oposição. Porque receberam a graça de sofrer. Eles deveriam ter o mesmo combate que viram no Apóstolo. Paulo estimula os filipenses a continuarem a combater pelo evangelho. 

Com essas convicções, Apenas no Evangelho, nós podemos ter uma vida plena de alegria em Deus. ter a vida fundamentada em solo firme. Que consigamos encher a nossa mente de evangelho para que tenhamos uma mente convicta.

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