A LEI E O VAR, ATESTADOS DE FALÊNCIA.

08:28Apenas Evangelho


Assim, a lei é santa e o mandamento é santo, justo e bom. Então, aquilo que é bom se tornou morte para mim? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para mostrar-se como pecado, por meio de uma coisa boa causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, o pecado mostrasse toda a sua força de pecado.” Romanos 7:12-13 

por Sandro VS

O futebol é um esporte que se transformou em matéria de discussões no mundo, principalmente no Brasil. Não são poucos os formatos de programas de debate sobre as performances dos clubes nos campeonatos disputados no hemisfério sul do planeta.

Nos anos mais recentes, a introdução de um sistema de monitoramento para auxiliar a aplicação das regras do jogo, nomeada pela sigla VAR, que em inglês significa Vídeo Assistant Referee (árbitro assistente de vídeo), movimentou tais programas.

Para alguns esse auxílio atrapalhou o espirito desse esporte que, segundo esses, além da técnica e habilidade dos seus atletas, deve contar com a malícia e pressão psicológica exercida sem limites dentro do campo. Para outros o VAR é uma boa ideia, porém não cumpriu a sua única proposta, acabar com as injustiças do jogo que passavam desapercebidas aos três árbitros responsáveis pela aplicação da regra até então.

É exatamente aqui que proponho a similaridade do recurso desse esporte com a santa Lei de Deus entregue ao seu povo no Antigo Testamento por intermédio Moisés.

Deus nunca intencionou salvar alguém pela sua Lei, visto que por causa do pecado, é impossível para qualquer homem cumprir plenamente a Lei e é essa afirmação que o apóstolo Paulo faz no texto citado acima.

Em outras palavras, a função da Lei sempre foi mostrar ao homem sua incapacidade de agir conforme a vontade de Deus, de maneira que a Lei foi dada para atestar a falência da humanidade para, por natureza, fazer o bem. O VAR não é diferente, pois o recurso não pode resolver o problema da malandragem do atleta que pretende ganhar a qualquer custo, mas apenas revela toda a falta de caráter do indivíduo que procura infringir as regras para ganhar o jogo.

Resumindo, tudo aquilo que é estabelecido como Lei, antes de punir por meio do castigo estipulado pelo seu descumprimento, revelará a impossibilidade do indivíduo de observar aquela regra por ter em si o instinto inerente de se beneficiar sem respeitar o outro.

Assim, por um lado temos os que se entregam a sua compulsão de se dar bem a todo custo e dizem: “Não precisamos de monitoramento! Regras são feitas para serem burladas.” E por outro lado temos aqueles que insistem: “O VAR vai acabar com as injustiças no futebol!”.

Porém, o Evangelho revela que o homem só pode matar sua obsessão de se dar bem em tudo se nascer de novo. Cristo cumpriu a Lei não por medo de castigos ou por saber que era vigiado todo tempo, mas cumpriu porque nunca desejou outra coisa que não fosse a vontade perfeita do Pai! Em Cristo não precisamos mais de tutores simplesmente porque nos foi dado, como graça, a capacidade do arrependimento e possibilidade de fazer o certo pela verdade, sem nem um tipo de constrangimento.

Aos que perguntam se a vida cristã deve ser fácil ou difícil, apenas o Evangelho responde: opção alguma, a vida cristã, por causa de Cristo, é possível.

Soli Deo Glória! 

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